sábado, fevereiro 03, 2007
Circo Guarani
Quinta-feira, dia 01º de fevereiro de 2007.
Trabalhei a manhã toda, voltei aos meus tempos de universitária e assiti umas aulas na parte da tarde.
Saí daquela sala de aula me sentindo uns 3 anos mais nova... voltei pra casa achando que era demais, que não dava pra voltar no tempo assim, que eu tinha que seguir em frente envelhecendo.
Trabalhei mais um pouco em casa e resolvi que estava na hora de sair pra ir ao jogo do Figueirense lá no estádio Renato SIlveira, contra o Guarani da Palhoça.
Passei na casa do meu namorado e seguimos.
Pra chegar lá, sem conhecer a Palhoça, já foi uma aventura.
Conseguimos estacionar o carro e nos dirigimos ao estádio.
Começando pelo ingresso, que até então eu achava que só era de papel e rosa porque o clube não estava interessando em progredir nesse sentido [mas só nesse sentido], tudo me lembrou um circo.
Entrada por uma roleta, barro por tudo quanto era lado. Tinha uma tenda branca na foto do Google Earth que eu achei bem providencial, mas que não estava lá.
O bar era uma barraquinha de festa junina escolar. As arquibancadas metálicas eras realmente de um circo improvisado. Óbvio que não tinha lugar pra todo mundo. Mas o lugar que realmente me fez falta foi aquele que as mulheres utilizam pra se aliviar... Isso mesmo, nada de banheiro feminino. Isso porque o banheiro masculino é praticamente todo o entorno do estádio, apesar de terem dois banheiros ecológicos para os 4 mil homens presentes.
Achamos um lugar na cerca [porque pra alambrado não servia] atrás de duas outras filas de espectadores. No lugar onde eu estava [em pé] tinha um pequeno buraco cheio de lama...
Até que finalmente começou o jogo.
Aí eu pensei que o cenário fosse mudar. Pensei que o circo fosse se transformar num teatro, para que os atores pudessem se revelar grandes astros.
Que nada... foi pura ilusão de ótica. O que mais me chamou atenção foi o ser voador que passeava entre os olofotes: um morcego. Cheguei a pensar que o Batman estava incluso no preço do espetáculo.
Mas novamente eu me enganei. O que mais me fez lembrar um espetáculo circense, foi a PALAHAÇADA. Jogadores do Figueirense achando que estavam num filme de Hollywood, representando papéis de jogadores. E os jogadores do Guarani aproveitando essa distração, deram dois pirulitos pra nossas criancinhas.
Nossos atores ainda tentaram reagir, mas os índios se sobressaíram.
Voltei pra casa pensando que nunca mais quero ir ao circo. Não quero voltar a ser criança e voltar a ter decepções.
É hora de amadurecer, acreditar no potencial e querer vencer. Não é fácil, mas não é impossível.
E tenho dito.
Trabalhei a manhã toda, voltei aos meus tempos de universitária e assiti umas aulas na parte da tarde.
Saí daquela sala de aula me sentindo uns 3 anos mais nova... voltei pra casa achando que era demais, que não dava pra voltar no tempo assim, que eu tinha que seguir em frente envelhecendo.
Trabalhei mais um pouco em casa e resolvi que estava na hora de sair pra ir ao jogo do Figueirense lá no estádio Renato SIlveira, contra o Guarani da Palhoça.
Passei na casa do meu namorado e seguimos.
Pra chegar lá, sem conhecer a Palhoça, já foi uma aventura.
Conseguimos estacionar o carro e nos dirigimos ao estádio.
Começando pelo ingresso, que até então eu achava que só era de papel e rosa porque o clube não estava interessando em progredir nesse sentido [mas só nesse sentido], tudo me lembrou um circo.
Entrada por uma roleta, barro por tudo quanto era lado. Tinha uma tenda branca na foto do Google Earth que eu achei bem providencial, mas que não estava lá.
O bar era uma barraquinha de festa junina escolar. As arquibancadas metálicas eras realmente de um circo improvisado. Óbvio que não tinha lugar pra todo mundo. Mas o lugar que realmente me fez falta foi aquele que as mulheres utilizam pra se aliviar... Isso mesmo, nada de banheiro feminino. Isso porque o banheiro masculino é praticamente todo o entorno do estádio, apesar de terem dois banheiros ecológicos para os 4 mil homens presentes.
Achamos um lugar na cerca [porque pra alambrado não servia] atrás de duas outras filas de espectadores. No lugar onde eu estava [em pé] tinha um pequeno buraco cheio de lama...
Até que finalmente começou o jogo.
Aí eu pensei que o cenário fosse mudar. Pensei que o circo fosse se transformar num teatro, para que os atores pudessem se revelar grandes astros.
Que nada... foi pura ilusão de ótica. O que mais me chamou atenção foi o ser voador que passeava entre os olofotes: um morcego. Cheguei a pensar que o Batman estava incluso no preço do espetáculo.
Mas novamente eu me enganei. O que mais me fez lembrar um espetáculo circense, foi a PALAHAÇADA. Jogadores do Figueirense achando que estavam num filme de Hollywood, representando papéis de jogadores. E os jogadores do Guarani aproveitando essa distração, deram dois pirulitos pra nossas criancinhas.
Nossos atores ainda tentaram reagir, mas os índios se sobressaíram.
Voltei pra casa pensando que nunca mais quero ir ao circo. Não quero voltar a ser criança e voltar a ter decepções.
É hora de amadurecer, acreditar no potencial e querer vencer. Não é fácil, mas não é impossível.
E tenho dito.
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